Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 23(1): 56-61, jan.-mar. 2011. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-586731

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A traqueostomia é provavelmente o procedimento cirúrgico mais comum realizado em pacientes críticos objetivando facilitar o desmame do suporte ventilatório. Diretrizes baseadas em evidências têm confirmado o benefício de protocolos de desmame da traqueostomia e a participação dos fisioterapeutas neste processo, porém não existe consenso quanto aos critérios para decanulação. Portanto, o objetivo do estudo é avaliar a influência da força muscular periférica e outros índices sobre o sucesso na decanulação. MÉTODOS: Análise retrospectiva por meio de levantamento de prontuário de pacientes internados na unidade de terapia intensiva do Hospital Agamenon Magalhães no período de março de 2007 a agosto de 2009. Método: Este é um estudo observacional, retrospectivo, dos prontuários dos pacientes internados na unidade de terapia intensiva clínico-cirúrgica do Hospital Agamenon Magalhães no período de março de 2007 a agosto de 2009. Foi avaliada a força muscular respiratória e periférica dos pacientes decanulados nesse período. RESULTADOS: Foram avaliados 1.541 pacientes, dos quais, 143 realizaram a traqueostomia, mas apenas 57 pacientes preencheram os critérios de inclusão para serem decanulados, sendo que destes 46 evoluíram com sucesso e 11 com insucesso, considerado a necessidade de retorno a via aérea artificial no período de duas semanas. A força muscular periférica obtida através do escore do Medical Research Council (MRC) foi significativamente menor no grupo insucesso comparada ao sucesso (28,33 ± 15,31 vs 41,11 ± 11,52; p = 0,04). Valores de MRC > 26 apresentaram uma sensibilidade de 94,4 por cento e uma especificidade de 50,0 por cento em relação ao desfecho da decanulação, com uma área sob a curva ROC de 0,7593. Já os leucócitos foram maiores no grupo insucesso (14070 ± 3073 vs 10520 ± 3402 células/μL ; p = 0,00). CONCLUSÃO: O estudo mostrou que a força muscular periférica e a contagem dos leucócitos no dia da decanulação influenciaram no sucesso de remoção do traqueóstomo.


INTRODUCTION: Tracheostomy is probably the most common surgical procedure in critically ill patients and is generally performed to facilitate mechanical ventilation weaning. Evidence-based guidelines have confirmed the benefits of tracheostomy weaning protocols and of the physiotherapists engagement in this process; however, no consensus decannulation criteria are currently available. Therefore, this study aimed to evaluate the influence of peripheral muscle strength and other indicators on decannulation success. METHODS: This was an observational retrospective study that analyzed the medical records of patients admitted to the medical and surgical intensive care unit of Hospital Agamenon Magalhães between March 2007 and August 2009. Respiratory and peripheral muscle strengths were evaluated in decannulated patients. RESULTS: Overall, 1,541 patients were evaluated, 143 of which had been tracheostomized, and only 57 of which had been decannulated. Forty-six patients had a satisfactory decannulation outcome, while 11 had decannulation failure, requiring the return to an artificial airway within 2 weeks. The calculated Medical Research Council peripheral muscle strength score was significantly lower for the failure group than for the successful decannulation group (28.33 ± 15.31 vs. 41.11 ± 11.52; P = 0.04). Scores above or equal 26 had 94.4 percent sensitivity and 50.0 percent specificity for the decannulation outcome, with an area under the ROC curve of 0.7593. In addition, white blood cell counts were higher in decannulation failure group patients (14,070 ± 3,073 vs. 10,520 ± 3,402 cells/μL; P = 0.00). CONCLUSION: This study has shown that peripheral muscle strength and blood leucocyte counts evaluated on the day of decannulation may influence the tracheostomy decannulation success rate.

2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 22(3): 264-269, jul.-set. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-562989

ABSTRACT

OBJETIVOS: Em pacientes sob ventilação mecânica, dispositivos de umidificação são utilizados para aquecer e umidificar o gás inspirado. O aquecimento e umidificação do gás inspirado podem prevenir complicações associadas ao ressecamento da mucosa respiratória, como a formação de tampão mucoso e oclusão do tubo endotraqueal. Com esse objetivo, dois dispositivos têm sido comumente utilizados: os umidificadores aquosos aquecidos e os filtros trocadores de calor e umidade. O objetivo deste estudo foi comparar o efeito da utilização do umidificador aquoso aquecido e de um modelo de filtro trocador de calor e umidade sobre a mecânica respiratória de pacientes neurocríticos sob ventilação mecânica. MÉTODOS: Trata-se de um ensaio clínico, cruzado e randomizado, onde 31 pacientes neurocríticos sob ventilação mecânica foram submetidos de forma aleatória às duas formas de umidificação. Foram avaliados o volume corrente expirado, pico de fluxo inspiratório, pico de fluxo expiratório, complacência estática, complacência dinâmica e resistência do sistema respiratório. Para análise estatística dos resultados obtidos foram utilizados os testes de Kolmogorov-Smirnov e t-Student para amostras pareadas, considerando-se a significância estatística quando observado um valor de p < 0,05. RESULTADOS: A utilização de um modelo de filtro trocador de calor e umidade promoveu a redução do volume corrente expirado, pico de fluxo inspiratório, pico de fluxo expiratório (p < 0,001) e complacência dinâmica (p = 0,002), além do aumento da resistência do sistema respiratório (p < 0,0001). CONCLUSÃO: Na população estudada, a utilização de um modelo de filtro trocador de calor e umidade promoveu a modificação de diversos parâmetros da mecânica respiratória.


OBJECTIVES: In mechanically ventilated patients, humidifier devices are used to heat and moisturize the inspired gas. Heating and humidifying inspired gas may prevent complications associated with the respiratory mucosa dryness such as mucus plugging and endotracheal tube occlusion. Two devices have been commonly used to this, either heated humidifier or the heat moisture exchange filter. This study aimed to compare the effects of the heated humidifier and a model of heat moisture exchange filter on respiratory mechanics in mechanically ventilated neurological patients. METHODS: This was a randomized crossover trial, involving 31 neurological patients under mechanical ventilation randomly assigned to the humidification devices. Expired tidal volume, peak inspiratory flow, peak expiratory flow, static compliance, dynamic compliance and respiratory system resistance were evaluated. Statistical analysis used the Kolmogorov-Smirnov test and Student's t test for paired samples, in which P values < 0.05 were considered significant. RESULTS: The heat moisture exchanger filter decreased expired tidal volume, peak inspiratory flow, peak expiratory flow (p < 0.001) and dynamic compliance (p = 0.002), and increased respiratory system resistance (p < 0.001). CONCLUSION: In the studied population, the use of a heat moisture exchange filter model leaded to several changes on respiratory mechanics parameters.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL